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UMG supera as previsões de ganhos no terceiro trimestre devido ao aumento das assinaturas e do crescimento do streaming.

Investing.com informou que o Grupo Universal de Música (AS:UMG) registrou uma receita acima do previsto no terceiro trimestre, devido ao aumento nas assinaturas e no streaming.

A principal empresa do ramo musical global, que representa artistas como Taylor Swift, divulgou uma receita de 2,87 bilhões de euros para o trimestre encerrado em setembro, um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior em termos de moeda constante. Esse valor superou as expectativas dos analistas, que previam uma receita de 2,2 bilhões de euros, conforme relatado pela Visible Alpha.

Os lucros ajustados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançaram 621 milhões de euros, superando levemente as previsões dos analistas de 617,8 milhões de euros. Isso corresponde a uma margem ajustada de 21,6%, em comparação com os 581 milhões de euros do ano anterior.

As receitas provenientes de assinaturas e streaming tiveram um aumento de 6,2%, atingindo €1,49 bilhões, superando a previsão de crescimento de 5,2%.

As subscrições aumentaram 8,2% para um total de 1,14 bilhões de euros, impulsionadas pelo aumento do número de assinantes em todo o mundo e pelo aumento de preços em certas plataformas. Contudo, a receita proveniente de streaming teve um aumento de apenas 0,3%, atingindo os 354 milhões de euros, devido à instabilidade do mercado de publicidade digital, que ficou aquém das expectativas dos analistas de um crescimento de 2,2%.

A Universal visa aumentar sua receita proveniente de assinaturas de serviços de streaming e pretende converter os ouvintes que utilizam versões gratuitas do serviço em assinantes premium. Além disso, a empresa busca novas formas de envolver os fãs dos artistas, como através de redes sociais, jogos, fitness e parcerias de produtos.

Embora tenha uma opinião favorável, o analista de pesquisa da CFRA Kenneth Leon decidiu mudar a classificação das ações da UMG de Compra para Manter.

“UMG está introduzindo novas funcionalidades empolgantes para o streaming de música, porém acreditamos que isso não terá impacto nas receitas ou lucros a curto prazo”, declarou ele em um comunicado.

No terceiro trimestre, as vendas de música física da UMG, incluindo CDs e discos de vinil, caíram de 0,7% para 288 milhões de euros.

A Universal busca ampliar suas fontes de renda, com os líderes identificando um grande potencial de expansão em plataformas online e empenhados em aumentar a visibilidade dos artistas em diversos meios de comunicação.

Os analistas da Jefferies afirmaram que a confiança dos investidores no estoque da UMG pode ser recuperada em certa medida devido ao aumento no crescimento da receita proveniente das assinaturas da empresa.

A empresa confirmou a recomendação de compra da UMG, baseada na expectativa de que a receita média por usuário (ARPU) irá aumentar em 2025 e que melhorias na margem serão observadas devido à recente reestruturação da UMG.

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